Ganho de peso, cáries, diabetes tipo 2, aceleração do envelhecimento, diminuição da imunidade, inflamações generalizadas, câncer, problemas cognitivos e alterações da flora intestinal. Por incrível que possa parecer, todos esses problemas estão relacionados ao consumo do açúcar, principalmente o açúcar de mesa(refinado), a forma mais usada nos mais diversos tipos de receitas.
Os açúcares refinados não são somente vazio de nutrientes, mas também podem ser classificados como antinutrientes, já que consomem nutrientes de nosso próprio corpo(principalmente os minerais) para que possam ser metabolizados.
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Por isso, você tem duas opções para evitar estes problemas: cortar o açúcar da sua dieta ou então substituí-lo por opções menos maléficas.
O ideal é que se faça as duas coisas.
Experimente, por exemplo, tomar aquele cafézinho diário sem açúcar. A experiência no início pode ser um pouco estranha, pois você vai sentir todo o amargor que naturalmente faz parte do sabor do café e que é anulado pelo açúcar. Depois de alguns dias(ou semanas, dependendo da pessoa) tomando o café sem adoçar, o estranho vai ser voltar a colocar açúcar no café.
Substituindo o açúcar por outro tipo de adoçante
Como sabemos, não é uma tarefa das mais fáceis escolher um substituto para o açúcar, já que alguns tipos de adoçantes estão também associados a doenças como o câncer, por exemplo.
As soluções ideais
A primeira e mais natural solução seria a utilização do mel de abelhas, que possui 80% de açúcar, sendo por volta 40% frutose e 40% glicose e é rico em aminoácidos, minerais, vitaminas e antioxidantes.
O açúcar mascavo seria uma outra boa opção, mas precisa ser usado com cautela, já que o seu índice glicêmico também é alto. É rico em ferro, por isso um aliado contra a anemia, além de possuir outras vitaminas e minerais, como o manganês, magnésio e potássio.
Outro tipo de açúcar que é bem interessante, mas que também precisa ser usado com parcimônia, é o açúcar de coco. Ele possui um índice glicêmico bem mais baixo e por isso é metabolizado mais lentamente pelo organismo, sem elevar de maneira brusca os níveis de glicose no sangue.
A Stévia é uma das soluções ideais para aqueles que sofrem de diabetes, já que ajuda a diminuir os níveis de glicose no sangue.
O Xilitol
O xilitol é o adoçante da moda(e com muitos motivos), já que tem um sabor muito próximo do açúcar, mas com 40% menos calorias, além de um índice glicêmico muito baixo. Ajuda a evitar cáries e placas bacterianas, já que torna a saliva alcalina. O Xilitol é tão eficiente e benéfico para os dentes que você pode até fazer uma pasta de dentes caseira com ele(veja aqui nossa receita).
Funciona também como um prebiótico, alimentando as bactérias benéficas da nossa flora intestinal. Além disso, ele melhora a absorção de cálcio no organismo, ajuda a combater infecções nos ouvidos e sinus. É eficiente também contra a Candida Albicans, fungo causador de inúmeros problemas de saúde.
Atenção!
O Xilitol só tem um porém: é extremamente perigoso para os animais domésticos, principalmente os cães.
O grande problema é que tanto nos humanos como nos cães, o nível de açúcar é controlado através do pâncreas, que libera insulina com essa finalidade. Porém, para as espécies não primatas, o consumo de xilitol(mesmo em pequenas quantidades), produz a estimulação do pâncreas para liberar a insulina, o que resulta em uma diminuição rápida dos níveis de açúcar no sangue.
Assim, dependendo do tamanho do animal e da quantidade consumida, essa hipoglicemia poderá acontecer entre dez e sessenta minutos depois da ingestão do produto e poderá causar danos permanentes e até mesmo a morte do animal.
Portanto, mantenha sua pasta de dente e também o seu xilitol armazenado bem longe destes animais, já que ele é praticamente um veneno para eles.
Referências / Fontes:
Flávio Passos
Estilo UOL